sábado, 21 de maio de 2011

Os Desafios das Novas Tecnologias na Educação

O uso ou a incorporação das tecnologias da informação e comunicação no processo educativo busca transpor os muros da escola, pois a tecnologia faz parte integral dos tempos modernos e globalizados. A escola não pode e não deve está a margem deste processo, pois a mesma tem como objetivo primeiro, proporcionar a construção e a apropriação dos saberes.

A escola cumpri o seu papel, quando a mesma possibilita a sua comidade escolar (alunos e professores), o acesso as informações, garantindo assim a democratização do saber, evitando o controle e ceceamento das informações.

Observa-se que em pleno século XXI, o acesso as novas tecnologias não estão a disposição de todos, compete a escola proporcionar e garanti este acesso de forma justa e igualitária, pois se assim não for, a escola não cumprirá com o seu papel.

Apesar do aumento de computadores nas residências brasileiras, o acesso as novas tecnologias se restringe as áreas urbanas e ainda assim, com taxas elevadas de excluídos. Mudar esta realidade é possível, porém com ações conjuntas, onde a participação da sociedade seja presente e efetiva, que as parcerias entre governo e instituições privadas, possibilitem este acesso. A escola por sua vez é um espaço multifacetado e próprio para o inicio destas ações, mas compreendemos que a massificação de competências técnicas é necessária, porém não é o suficiente, esta ação demanda muito mais, é primordial promover compreensão crítica sobre as tecnologias.

Segundo Piero Mussio, a questão da alfabetização tecnológica, destaca dois níveis de compreensão de instrumento tecnológico: o primeiro é o da compreensão técnica, o segundo é o da compreensão
do uso dos instrumentos... sendo capaz de avaliar e julgar os instrumentos propostos, não apenas por seus mecanismos internos, mas por suas funções (globais) externas. (Mussio, 198777, p. 16).

no caso do aprendizado sobre a tecnologia, entendemos que, além de aprender a usá-la, é necessário compreender e saber dizer por que usá-la ou não, pois de acordo com Boff (2005), precisamos educar os sujeitos para que sejam críticos e para ele, ser crítico é ter a capacidade de situar cada evento em seu contexto biográfico, social e histórico, desvelando os interesses e as conexões oculta entre as coisas.

E cabe a escola proporcionar aos seus alunos um fazer pedagógico significativo e criativo, proporcionando ao mesmo uma releitura do mundo, possibilitando a ele criar e recriar os saberes e as tecnologias que queremos.